A Declaração de Caracas, de 1992, pode ser sintetizada nos seguintes apontamentos:

além das preocupações com o papel dos museus no processo de ressocialização, a declaração exortou a reestruturação da atenção psiquiátrica na América Latina e uma nova política para os serviços de Saúde Mental.

o evento inaugurou a construção teórica do Museu Integral, destinado a orientar o público dentro do seu mundo, para que tome consciência de suas contradições como homem indivíduo e homem social.

a declaração foi baseada na discussão sobre o papel dos museus em diversos países latino-americanos nos finais do século XX e início do XXI, atuando como verdadeiros agentes do desenvolvimento integral da região.

a declaração demarca a tentativa de criação de condições de intercâmbio entre as experiências da Nova Museologia no mundo e o esclarecimento das suas relações com a Museologia instituída em geral.

o evento, que teve como tema a "cidade funcional", discutiu aspectos da arquitetura contemporânea. Uma das propostas mais polêmicas da declaração é que toda a propriedade no solo urbano da cidade pertence à municipalidade, sendo – portanto – pública.