O consumo de crack no Brasil vem crescendo desde a década de 90, sobretudo entre crianças, adolescentes e adultos em situação de rua, motivando pressões diversas sobre os atores sociais pela necessidade de ações que deem aos usuários oportunidades de viver de forma digna e com saúde. Os efeitos psíquicos, físicos e sociais do consumo de crack mais comumente observados são
A
o surgimento tardio dos fenômenos da tolerância e da abstinência, provocando nos usuários um comportamento compulsivo de reutilização da substância.
B
o aumento na incidência de DSTs e da contaminação por HIV em adolescentes e mulheres, em decorrência da prática de sexo sem proteção em troca de crack.
C
a criação de cracolândias como parte da estratégia de redução de danos destinada a usuários com comorbidades psiquiátricas e sem referência de moradia.
D
o aumento na incidência de infanticídios de recém-nascidos por puérperas usuárias prejudicadas em suas habilidades cognitivas e na regulagem das emoções.
E
a necessidade de autorização judicial ou dos responsáveis legais para o acesso de adolescentes ao atendimento dos consultórios de rua.