“Em sua história, a humanização surge, então, como resposta espontânea a um estado de tensão, insatisfação e sofrimento tanto dos profissionais quanto dos pacientes, diante de fatos e fenômenos que configuram o que chamamos de violência institucional na saúde” (RIOS, 2009, p. 256).
Sobre a humanização no contexto hospitalar de assistência à saúde e sua adoção pelo psicólogo e a equipe multiprofissional, é correto afirmar que
cabe ao psicólogo liderar a criação e intensificação de práticas humanitárias no hospital, já que se constitui como único profissional oriundo de uma formação em ciências humanas no contexto de trabalho eminentemente biológico.
a humanização constitui-se como recurso ímpar de melhoria assistencial, já que a mudança da cultura da instituição hospitalar apresenta-se como uma utopia.
a humanização interessa como estratégia pertinente ao estabelecimento de práticas integradas para a melhoria da qualidade da assistência ao paciente na medida em que convoca toda a equipe a frear a cultura de destituição das escolhas do usuário.
a humanização está alinhada ao modelo biomédico de cuidado, uma vez que o tecnicismo da prática atual favorece a solidificação dos aspectos humanísticos no cuidado à saúde.
a humanização é caracterizada por um entrave entre um trabalho psicoterapêutico efetivo – foco da assistência de qualidade – e o avanço das pesquisas no campo da saúde baseada em evidências.