Winnicott ( 97 ), em seu livro ‘O brincar e a realidade’, leva à compreensão de que a criança traz para essa área da brincadeira objetos ou fenômenos oriundos da realidade externa, usando-os a serviço de alguma mostra derivada da realidade interna ou pessoal. Em relação ao brincar, Winnicott afirma que:
No brincar a criança alucina e expressa uma amostra do potencial onírico.
Há uma evolução direta dos fenômenos transicionais para o brincar, do brincar para o brincar compartilhado, e deste para as experiências culturais.
Quanto mais espontâneo-criativo for o desempenho do brincar, melhor estruturada estará a criança para desenvolver o ego, vencendo as couraças musculares e desenvolvendo seu potencial.
O brincar deve alterar a relação entre o organismo e o seu ambiente de forma a permitir o contato com novas respostas, estímulos discriminativos ou consequências que estão além daquelas diretamente produzidas pelo novo comportamento.