Diante da notícia de uma doença terminal de um familiar, do mesmo modo que o paciente, a família também experimenta diferentes estágios de adaptação à situação. Quando a raiva, o ressentimento e a culpa se apresentam, a família entra em uma fase de pesar preparatório. Pensando no bem-estar do paciente e da família, o psicólogo de uma equipe de saúde deve esclarecer ao grupo familiar que, durante essa fase,
a expressão de emoções genuínas por parte dos familiares é muito mais fácil de ser aceita pelo paciente do que a contenção da dor.
a manutenção de uma aparente tranquilidade por parte dos membros da família é fundamental para transmitir a ideia de solidariedade ao paciente.
a família deve permanecer tranquila, para que o foco da atenção do grupo possa se voltar para a única pessoa do grupo que tem motivos de fato para sofrer.
o convívio da família com o paciente deve ser limitado, para poupá-lo de qualquer aborrecimento e garantir a sua estabilidade na fase terminal da doença.
o paciente deve ser estimulado a assumir uma atitude que visa confortar seu grupo familiar, atitude que o coloca como protagonista diante da proximidade da morte.