No tocante a inserção e atuação do psicólogo no SUS (Dimenstein e Macedo, 2012), é INCORRETO afirmar:
A entrada do psicólogo no âmbito da saúde pública se relaciona estreitamente com os rumos da Reforma Sanitária e Psiquiátrica ocorrida no Brasil em meados de 1970, momento em que crescia a crítica ao projeto privatista de cuidado a saúde e ênfase no aspecto curativo e individual.
A partir de investimentos em serviços substitutivos ao manicômio, abriu-se um vasto campo de trabalho para o psicólogo, que compunha as equipes multidisciplinares que buscavam transformação das velhas estruturas.
O psicólogo que atuava nessa época na saúde mental contribuía para promoção de saúde mental e para a identificação e abordagem de situações de risco.
Ao psicólogo cabia a tarefa de intervir precocemente junto àqueles fatores considerados insalubres para saúde mental, nos moldes da psiquiatria preventiva norte-americana dominante da época.
No final dos anos 70, as equipes multiprofissionais assumem um papel decisivo no processo de reforma do sistema de saúde, mas a categoria dos psicólogos foi a que menos se beneficiou nesse movimento, tendo o menor número de profissionais contratados ao longo das últimas décadas.