Como assinala Claudio Lyra Bastos, "(...) a ideia de que existem certas drogas 'más' que possam levar as pessoas à perdição é tão mágica quanto a de que existem certas drogas 'boas' que possam resolver os problemas humanos" (In Manual do exame psíquico: uma introdução prática à psicopatologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2000, p. 53).
Segundo esse autor, os fenômenos da demonização e da apologização das drogas compartilham uma construção imaginária comum, porém, pode-se inferir que ambos apontariam para consequências sociais distintas, respectivamente:
Compulsão / repetição
Criminalização / medicalização
Judicialização / patologização
Culpabilização / legalização
Nenhuma das alternativas anteriores