O psicodiagnóstico é um procedimento científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos para identificar e avaliar aspectos específicos da personalidade e(ou) comportamentais ou para classificar o caso e prever seu curso possível. Abrange aspectos do passado, do presente e do futuro e inclui os aspectos sadios e os patológicos. Com relação a esse assunto, assinale a alternativa incorreta.
O diagnóstico psicológico é a conclusão obtida somente por meio dos resultados da aplicação de testes psicológicos. Na prática clínica, o diagnóstico psicológico ou a conclusão diagnóstica ou a hipótese diagnóstica pode ser expressa nos seguintes termos: descritivo; compreensivo/dinâmico; e nosológico-classificatório.
Diagnosticar não é rotular, mas pode ser nomear. O psicodiagnóstico é o processo de compreender e descrever um conhecimento (diagnóstico) sobre um sujeito, por meio da operacionalização de recursos técnicos de investigação psicológica.
O psicodiagnóstico é um processo científico porque parte da coleta de dados, por meio de técnicas próprias e de um levantamento prévio de hipóteses, que serão confirmadas ou afirmadas por passos pré-determinados e com objetivos precisos. Os objetivos do psicodiagnóstico podem ser de: descrição; classificação nosológica; diagnóstico diferencial; avaliação compreensiva; e entendimento dinâmico e(ou) prognóstico.
O diagnóstico psicológico caracteriza-se por ser uma descrição e, como tal, seleciona, prioriza e recorta aspectos do objeto. O diagnóstico é sempre parcial e não abrange o objeto total nem o que tem de essencial. Ele não é o diagnóstico do homem, mas a explicação de um ponto de vista sobre ele.
Diagnosticar não é uma opção, mas uma condição do conhecimento. É verdade parcial, e não absoluta. O caminho que se vislumbra, para o psicólogo, é o de discernir entre suas duas funções, no campo científico e no campo que se costuma chamar de relação com o cliente. Nessa medida, há, sim, que se viabilizar o diagnóstico como uma estratégia de início de intervenção.