Conforme as Referências Técnicas para atuação de Psicólogas(os) na Atenção Básica à Saúde (ABS) publicadas pelo Conselho Federal de Psicologia (2019), como forma de contribuição para a superação das dicotomias e enfrentamento das dificuldades da atuação da(os) profissionais de Psicologia neste contexto, tais referências apresentam algumas sugestões práticas que podem ser experimentadas no cotidiano do trabalho de psicólogas(os) no Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) e na Unidade Básica de Saúde (UBS). Sobre essas sugestões, assinale a alternativa correta.
Construir agendas compartilhadas com a Equipe Saúde da Família e equipes de Atenção Básica de forma participativa visando a maior inserção nas ações dentro do território e do cotidiano da UBS com foco no transtorno mental e nos atendimentos individualizados.
Reconhecer que seu fazer é permanentemente afetado pelos atravessamentos sociais, culturais, econômicos e comunitários em sua clínica individual ou grupal, abrindo espaço para os enfrentamentos coletivos de violência, desemprego, pobreza, questões de gênero, relações raciais, entre outros.
A(o) psicóloga(o) necessita assumir um papel de problematização dos processos de trabalho da organização, das missões e objetivos do serviço e devido ao sigilo profissional, precisa preservar as fronteiras do saber psicológico sem compartilhar com outros profissionais.
Diante das pressões do contexto local, a(o) psicóloga(o) pode inserir em sua clínica outras categorias e coletivos e propor um remodelamento do cuidado, se colocando em um distanciamento seguro, por exemplo, de grupos de enfrentamento à violência conduzidos por assistentes sociais.
A(o) psicóloga(o) não precisa se inserir nas visitas domiciliares em que a singularidade do caso demandem a escuta da subjetividade do sujeito e de sua família. Deve suscitar a leitura compartilhada com os demais profissionais de saúde, do Código de Ética Profissional do Psicólogo.