Leia o texto a seguir.
A Comunicação Não Violenta (CNV) é um modo de se expressar, desenvolvido pelo psicólogo Marshall B. Rosenberg, que busca aprimorar os relacionamentos interpessoais, ligandonos às nossas necessidades e às dos outros, com a finalidade de falar sem machucar e ouvir sem se ofender. Trata-se de uma abordagem que pode ser aplicada a todos os níveis de comunicação, nos mais variados contextos.
(...) Marshall, em seu modelo de CNV aborda quatro componentes essenciais que se tornam base de qualquer comunicação: a observação, o sentimento, as necessidades e o pedido.
(...) O terceiro componente da CNV é a identificação e o reconhecimento das necessidades que estão por trás de nossos sentimentos. Ao fazermos isso, somos levados a aceitar a responsabilidade pelo que fazemos para gerar nossos próprios sentimentos, porque o que os outros dizem e fazem pode ser classificado como estímulo, mas jamais como a causa de nossos sentimentos.
Guia Prático para comunicação não violenta. Ministério Público do Estado do Piauí. Comitê de Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho – SQVT/ 2020. Disponível em: <https://www.mppi.mp.br/internet/wpcontent/uploads/2020/09/Ebook-Comunicac%CC%A7a%CC%83oNa%CC%83o-Violenta_MPPI-1-1-1.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2023. [Adaptado].
No contexto da identificação de necessidades, a afirmação que demonstra que a pessoa assumiu a responsabilidade por seus sentimentos é:
“Estou desmotivada porque gostaria de já ter progredido mais no trabalho”.
“Estou desapontada porque você disse que faria aquilo e não o fez”.
“Sinto-me frustrada quando você chega atrasado”.
“Você me irrita quando esquece documentos da empresa na sala de conferências”.