Eric Hobsbawm encerra seu livro sobre o século XX (A Era dos Extremos – O breve século XX. São Paulo: Cia das Letras, 2001),
afirmando que não temos o mapa do futuro. Ou seja, não sabemos para “onde caminha a humanidade”. Ele se refere
ao século XXI. E, nessas mudanças fantásticas e enigmáticas que estão ocorrendo e estão por vir, sem dúvida, a
instituição família ocupa papel de destaque. Os novos métodos de reprodução, os bancos genéticos, a possibilidade
de gerar um ser humano sem contato sexual, a distribuição de responsabilidades sobre as novas gerações, a
tecnologia que faz a mediação das relações substituindo o contato face a face (via celular ou internet), tudo isso é
novo dentro do contexto e classificação familiar; porém, para se falar em família, existem bases sólidas. Com base no
contexto familiar, é INCORRETO afirmar que
A
no processo de convivência familiar, o fundamento das relações está no vínculo.
B
o modelo de família PAI~MÃE~PROLE torna-se um entre vários modelos possíveis.
C
a família (independente da sua formação) não reproduz a cultura que a criança internalizará.
D
os pais exibem o filho, ou aspectos dele, como se fossem seus; ou projetam no filho a possibilidade de que ele realiza
sonhos pessoais que eles próprios não conseguiram realizar.