A palavra alquimia, AL-Khemy, vem do árabe e quer dizer “a química”. Esta ciência começou a se desenvolver por volta do século III a. C. e obteve grande êxito na metalurgia, na produção de papiros e na aparelhagem de laboratório. A partir das obscuras etimologias e através de uma leitura intrincada, enigmática e carregada de símbolos dos escritos alquimistas, pode-se ter claramente que uma das finalidades da alquimia era transformar os metais chamados inferiores (principalmente o mercúrio e o chumbo) em ouro e prata, metais tidos como superiores.
(http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_25/alquimia. html, adaptado.)
Para obter átomos de ouro a partir de átomos de metais inferiores, seria necessário que os alquimistas fossem capazes de:
realizar a transmutação nuclear, na qual os núcleos de mercúrio e chumbo são aquecidos e posteriormente fundidos.
mudar a distribuição dos elétrons, em níveis e subníveis da eletrosfera, dos átomos dos elementos mercúrio e chumbo.
aplicar técnicas analíticas de separação de misturas metálicas, tais como a cromatografia e a destilação fracionada.
promover reações químicas entre soluções de metais inferiores, submetidas a temperaturas elevadas.
alterar o número de prótons de átomos de mercúrio e chumbo, pois este número é diferente do número de prótons de átomos do ouro.