O quadro seguinte é exemplo de texto obscuro, a partir do qual podem ser feitas algumas frases, combinando-se as expressões das várias colunas em qualquer ordem, com uma característica comum: nenhuma delas tem sentido. Tal estilo de texto deve ser evitado em todas as comunicações oficiais.
(FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm, acesso em 13 de março de 2016).
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. As alternativas remetem a essas características. Qual está incorreta?
A impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto.
O uso de siglas e termos técnicos, não necessitando o esclarecimento dos mesmos, desde que o contexto seja feito na gramática correta.
O uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão.
A formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos.
A concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam.