A caracterização dos riscos ocupacionais associados aos agentes ambientais demanda a realização de avaliações qualitativas ou quantitativas nos ambientes de trabalho, conforme o caso.
A esse respeito, é correto afirmar que
tanto o número de amostras a serem coletadas em cada trabalhador, como sua duração, dependem basicamente dos seguintes fatores: a) propriedades físicas, químicas e toxicológicas da substância que se deseja avaliar; b) condições de trabalho e ambientais; c) métodos e técnicas empregadas e d) histórico de saúde da população exposta.
na avaliação de agentes químicos, quanto melhor for a sensibilidade, precisão e exatidão do sistema de medição, menor pode ser o número de amostras necessário à avaliação da exposição da população exposta ao contaminante, sendo que o grau de confiança da amostragem será função da precisão do equipamento e não do número de amostras.
a avaliação das concentrações através de métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não, deverá ser feita pelo menos em 10 amostragens, para cada ponto ao nível respiratório do trabalhador, sendo que, entre cada uma delas, deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 minutos.
os amostradores ativos contêm em seu interior uma determinada quantidade de material absorvente (geralmente carvão ativo) e são fixados na lapela do trabalhador (zona respiratória), com o processo de absorção do contaminante ocorrendo por difusão, que é o fenômeno pelo qual um soluto no fluido passa de uma região de concentração mais alta para uma região de concentração mais baixa.
na avaliação quantitativa da exposição ocupacional ao calor os indicadores conhecidos como Temperatura Efetiva e Temperatura Efetiva Corrigida, por considerarem a temperatura do ar, a umidade do ar, a velocidade do ar e o calor radiante, são conhecidos como Índices de Sobrecarga Térmica.