Em sua obra Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social, Iamamoto (2012) discorre sobre as respostas político-institucionais do Serviço Social à questão social. A esse respeito, assinale a alternativa INCORRETA.
Há uma profunda reestruturação do aparelho de Estado, a partir de meados da década de 1990, que atropela as normas constitucionais relativas aos direitos sociais, atingindo a seguridade social.
Ao longo da história, assistentes sociais deixam de cumprir somente com a tarefa de execução das políticas sociais e passam a atuar na esfera da formulação e avaliação dessas políticas.
A categoria de assistentes sociais vem envidando esforços coletivos no reforço da esfera pública no sentido de inscrever os interesses das maiorias nas esferas de decisão política.
Vive-se uma tensão entre a defesa dos direitos sociais universais e a mercantilização do atendimento às necessidades sociais, o que tem implicação nas condições de trabalho de assistentes sociais.
No horizonte do trabalho de assistentes sociais, está a construção de uma democracia de base que não represente os interesses das maiorias, mas sim das minorias e pela diversidade dos direitos.