Nas últimas décadas, a política habitacional, assim como as diversas políticas sociais, vem experimentando um desmonte, de modo que as desigualdades, a exclusão socioeconômica e sócioespacial causam impactos diretos na vida das famílias e nas respostas às demandas por moradia social. Nesse cenário, a atuação do assistente social na perspectiva crítica requer:
manejo de técnicas sociais junto às famílias beneficiárias, visando ao estabelecimento de critérios de elegibilidade;
mobilização e participação comunitária no fortalecimento da justiça social e do acesso ao direito à moradia;
ações de desenvolvimento de comunidade, buscando a integração dos grupos aos programas sociais;
criação de canais de mediação de conflito entre as demandas das famílias beneficiárias e os programas sociais;
acompanhamento das condutas dos beneficiários com o objetivo de melhorar a eficácia dos programas sociais.