A ação organizada dos movimentos sociais, no campo e na cidade, confere visibilidade às denúncias sobre as contradições sociais e econômicas vivenciadas por certa sociedade. No Brasil, uma dessas contradições mais alarmantes é o elevado nível de concentração de terras. Dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) diagnosticam a expansão dos latifúndios. Em 2003, 58 mil propriedades concentravam 133 milhões de hectares improdutivos. Em 2010, eram 69,2 mil propriedades improdutivas, controlando 228 milhões de hectares. Um conjunto de movimentos sociais do campo reage a esse quadro. Suas pautas remetem à condição do trabalhador rural, à reforma agrária e algumas outras importantes transformações sociais. São exemplos desses movimentos sociais do campo:
Movimento pela Independência, Assembleia Brasil e Fórum de Trabalhadores Urbanos.
Movimento dos Pequenos Agricultores e Movimento Nacional pela Moradia.
Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Movimento dos Atingidos por Barragens e Movimento dos Pequenos Agricultores.
Movimento dos Atingidos por Barragens, Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação e Confederação Nacional do Agronegócio.
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Confederação Nacional da Agricultura e Movimento dos Produtores Rurais.