Segundo PAIM (2009), há diferentes discursos sobre o SUS, que representam interesses de grupos divergentes, os quais disputam poder na sociedade. A divisão da saúde entre público e privado (saúde suplementar) acirra as diferenças entre pobres e ricos e há uma visão estereotipada de que o serviço público é para pobres, para aqueles que não podem pagar. Já a saúde suplementar, principalmente os planos de saúde, é ofertada para os que podem comprar. Foram citados quatro diferentes concepções sobre o SUS: o SUS para pobres, o SUS real, o SUS formal e o SUS democrático. Elas possibilitam identificar a posição política e os interesses de classes, representados nos discursos. As principais características de cada uma das concepções apresentadas pelo autor são
o SUS para pobres é baseado na filantropia, exercido pelas instituições religiosas e assistencialistas; o SUS real até admite o direito à saúde, no entanto, seus gestores acabam favorecendo o setor privado; o SUS formal é aquele que corresponde ao que está previsto na Constituição Federal, no entanto, ainda não corresponde à realidade; o SUS democrático é o que traz como preceitos os princípios da reforma sanitária brasileira, que assegura o direito à saúde, com um projeto de reforma social ampla, incluindo os determinantes da saúde e da doença.
o SUS para pobres é baseado na filantropia, exercido pelas instituições religiosas e assistencialistas; o SUS real admite o direito à saúde, no entanto, seus gestores cumprem a legislação e favorecem o sistema público; o SUS formal é aquele que corresponde ao que está previsto na Constituição Federal, no entanto, ainda não corresponde à realidade; o SUS democrático é o que traz como preceitos os princípios da reforma sanitária brasileira, que assegura o direito à saúde, com um projeto de reforma social ampla, incluindo os determinantes da saúde e da doença.
o SUS para pobres é baseado na ideia de que a saúde pública é para pobres, um sistema de assistência ofertado para aqueles que não resolvem seus problemas no mercado; o SUS real admite o direito à saúde, no entanto, seus gestores cumprem a legislação e favorecem o sistema privado; o SUS formal é aquele que corresponde ao que está previsto na Constituição Federal, no entanto, ainda não corresponde à realidade; o SUS democrático é o que traz como preceitos os princípios da reforma sanitária brasileira, que assegura o direito à saúde, com um projeto de reforma social ampla, incluindo os determinantes da saúde e da doença.
o SUS para pobres é baseado na ideia de que a saúde pública é para pobres, um sistema de assistência ofertado para aqueles que não resolvem seus problemas no mercado; o SUS real admite o direito à saúde e seus gestores favorecem ações em defesa da classe trabalhadora; o SUS formal é aquele que corresponde ao que está previsto nas leis, ele evidencia a assistência suplementar e o direito à saúde apenas pago; o SUS democrático é o que traz como preceitos os princípios da reforma sanitária brasileira, que assegura o direito à saúde, com um projeto de reforma social ampla, incluindo os determinantes da saúde e da doença.
o SUS para pobres é baseado na ideia de que a saúde pública é para pobres, um sistema de assistência ofertado para aqueles que não resolvem seus problemas no mercado; o SUS real admite o direito à saúde, no entanto, seus gestores são compromissados com os interesses mercadológicos, facilitando o setor privado; o SUS formal segue as leis, as quais estão em cumprimento na realidade; o SUS democrático é o que traz como preceitos os princípios da reforma sanitária brasileira, que assegura o direito à saúde, com um projeto de reforma social ampla, incluindo os determinantes da saúde e da doença.