As guerras, os conflitos etnorraciais e religiosos, assim como o fim das experiências socialistas, têm provocado êxodos por todo o mundo, revelando um fenômeno contemporâneo diretamente vinculado à barbarização da vida: a xenofobia. Formas coletivas institucionalizadas de xenofobia e de intolerância dirigidas contra imigrantes, estrangeiros, ciganos, desempregados etc. se espraiam por todo o mundo [...] (IANNI, 2004 apud BARROCO, M.LS. Barbárie e neoconservadorismo: os desafios do projeto ético-político. In: Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 106, p. 205-218, abr./jun. 2011).
Tais ações evidenciam a violência como um “elemento presente no cotidiano”. Assim, com base no fragmento do texto é incorreto afirmar que:
Numa sociedade de raízes culturais conservadoras e autoritárias como a brasileira, a violência é naturalizada, despolitizada, individualizada e abstraída de suas determinações sociais.
A luta dos movimentos populares democráticos no mundo inteiro torna-se insignificante frente ao avanço das políticas neoliberais.
A ideologia neoliberal falseia a história, naturaliza a desigualdade.
O rádio, a TV, a internet e revistas moralizam a “questão social”, incitam o apoio da população a práticas fascistas e à barbarização da vida.
O estímulo à vivência fragmentada centrada na imediaticidade e no individualismo exacerbado, num contexto penetrado pela violência, emana novas formas de comportamento.