O pensamento racionalista formal, predominante no capitalismo monopolista, mantém-se irredutível em aceitar a unidade teoria/prática. Tal recusa é de cunho conservador e tem como pano de fundo as falsas representações produzidas pela classe dominante. Neste sentido, os parâmetros das formas de pensar da burguesia são repassados para as teorias, ocasionando
uma defasagem entre as formulações teóricas, que, apreendidas sob a lente da ideologia burguesa e a prática social e histórica dos homens reais, põe em risco a unidade entre ambas.
uma distorção no conceito de pobreza, que passa a ser entendida como uma condição natural das pessoas, que, em situações especiais, ficam desvalidas e merecedoras de amparo.
o reconhecimento da questão social atrelada ao processo de acumulação e às contradições da relação capital/trabalho.
inquietações do Serviço Social acerca da discussão da centralidade da categoria trabalho e foco nas preocupações com o cotidiano profissional.
a segregação das informações que expressam um quadro teórico eclético da realidade, extraídas de forma fragmentada, parcial e generalizante.