O primeiro princípio fundamental do Código de Ética Profissional (1993) do assistente social afirma o “reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais”. Sobre tal princípio, é INCORRETO afirmar que:
Há uma variabilidade dos sentidos que se confere à liberdade, estas variações podem ser percebidas tanto historicamente quanto no quadro de uma mesma sociedade.
O reconhecimento da liberdade como valor ético central implica na defesa intransigente do arbítrio e na recusa do autoritarismo.
Ao ser nomeada como valor ético central, a liberdade é fundante para todos os outros “princípios fundamentais”, por isso não é coincidência que seja o primeiro.
Não existe concretude para a liberdade, conforme expressa no Código de Ética (1993) sem a incorporação das demandas políticas a ela inerentes, quais sejam: a “autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais”.
Não é possível pensar concretamente sobre a liberdade, conforme está sublinhada no primeiro princípio fundamental do Código de Ética Profissional (1993), invisibilizando seu caráter histórico e conjuntural, estruturalmente ligado à sociedade em que se está inserido.