As mutações observadas mais recentemente no mundo do trabalho são amplas e envolvem inúmeras dimensões da vida social contemporânea. A respeito de tais mudanças é correto afirmar:
O acirramento das lutas de classe foi o principal efeito político observado, tendo sua origem no chamado “Estado de bemestar social”, por meio do qual a Europa procurava superar a destruição generalizada e a desorganização social depois da Segunda Guerra Mundial.
O desenvolvimento tecnológico nos processos de produção equiparou os ganhos de produtividade ao aumento salarial dos trabalhadores.
O volvismo é um modelo de produção sueco que reintroduziu os parâmetros fordistas de intenso controle e disciplina sobre os operários na fábrica, alto grau de hierarquização nos processos de decisão e a produção seriada de mercadorias.
O aumento do número de empregos em unidades fabris decorre da implementação dos modernos processos de gestão, como o toyotismo, que permitiram essa expansão e melhoria dos contratos de trabalho.
A reestruturação produtiva efetuada em diversos países nas últimas décadas foi o meio de contrapor a crise de acumulação de capital iniciada nos anos 1970, promovendo, todavia, a erosão dos direitos trabalhistas, a precarização das relações de trabalho e o fechamento de milhares de postos de trabalho.