É incorreto afirmar, sobre gênero e sexualidade:
Nos últimos anos, mais atenção foi dada à natureza da masculinidade. Alguns observadores crêem que as amplas transformações econômicas e sociais estão provocando uma crise da masculinidade, em que estão sendo desgastados os papéis tradicionais dos homens.
A maioria das pessoas no mundo é heterossexual, ainda que haja muitos gostos e inclinações sexuais minoritários. A homossexualidade parece existir em todas as culturas e, nos últimos anos, as atitudes para com os homossexuais tornaram-se mais flexíveis. Em alguns países foram aprovadas leis que reconhecem as uniões homossexuais e concedem aos casais homossexuais os mesmos direitos que aos casais tradicionais.
O movimento feminista deu nascimento a um imenso corpo teórico que tenta explicar as desigualdades dos gêneros e apresentar planos para superar aquelas desigualdades. Escolas feministas que disputam entre si buscaram explicar as desigualdades, por meio de uma variedade de processos sociais profundamente arraigados, tais como o sexismo, o patriarcalismo, o capitalismo e o racismo.
De acordo com a teorização feminista, há uma profunda desigualdade dividindo homens e mulheres, com os primeiros apropriando-se de uma parte gritantemente desproporcional dos recursos materiais e simbólicos da sociedade. Essa repartição desigual estende-se também à educação. Nessa análise, o nível de educação das mulheres, em muitos países, sobretudo naqueles situados na periferia do capitalismo, era visivelmente mais baixo que o dos homens, refletindo seu acesso desigual às instituições educacionais.
Os sociólogos distinguem sexo e gênero. O sexo refere-se às diferenças psicológicas, sociais e culturais entre homens e mulheres; o gênero diz respeito às diferenças biológicas entre os corpos masculinos e femininos.