A noção de “relativismo cultural” tornou-se central no desenvolvimento e revisão do conceito de cultura nas ciências sociais. Segundo esta noção, as diferentes sociedades deveriam ser entendidas a partir de suas próprias categorias e não através de leis universais de funcionamento das culturas humanas, aplicadas em uma escala evolutiva onde o fim seria sempre a sociedade do observador. O “etnocentrismo”, por outro lado, pode ser definido como:
Uma visão segundo a qual levamos em conta a diversidade cultural e a consciência de que não existe a cultura, no singular, mas as culturas, no plural.
Uma visão segundo a qual os valores e princípios éticos devem ser pensados sempre como relativos e culturalmente situados.
Uma visão segundo a qual não existe um grupo humano melhor ou pior do que outro.
Uma visão segundo a qual nosso próprio grupo é o centro de todas as coisas e todos os outros grupos são medidos e avaliados em relação a ele.