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Leia o texto abaixo. “A diversidade do “ser jovem” nas sociedades modernas nos coloca o...

Leia o texto abaixo.

“A diversidade do “ser jovem” nas sociedades modernas nos coloca o desafio de compreender tal fenômeno em suas múltiplas dimensões. Dessa forma, é necessário relativizar definições que tratam a juventude como sendo uma mesma experiência vivida por todos. Na literatura sociológica, são mo-bilizadas, com frequência, duas perspectivas teóricas para lidar com o tema da juventude: a corrente geracional e a corrente classista. A primeira lida com o fenômeno a partir do determinante biológico, que seria a definição de um período cronológico da vida do indivíduo. Já a segunda questiona a uni-cidade do conceito de juventude e propõe o tratamento diferenciado deste fenômeno de acordo com a heterogeneidade das trajetórias individuais imposta pela estratificação social” (LIMA, Raquel. A So-ciologia e o conceito de juventude. Disponível em: . Acesso em: 07/02/2018). No texto acima, a autora aponta a existência, na Sociologia, de duas perspectivas teóricas para tratar do tema da juventude: a geracional e classista.

Em relação a essas duas perspectivas teóricas da Sociologia da Juventude, é CORRETO afirmar:

A
A corrente classista procura entender como ocorre a internalização dos valores geracionais pelos jovens, especialmente se há continuidade ou ruptura desse processo na socialização dos indiví-duos nessa fase da vida.
B
A corrente classista unifica a concepção de juventude em torno do fator etário, em que os jovens estariam vinculados pelo sentimento de pertencer a um grupo social com a mesma faixa de idade, interesses e visão de mundo.
C
A corrente geracional afirma que ignorar as diferenças sociais nos estudos sobre a juventude significa contribuir para a ideologia dominante de reprodução de privilégios ao não perceber a cultura juvenil como reflexo dos valores correspondentes às suas classes sociais.
D
De acordo com a corrente geracional, existiriam dois tipos de juventude: a experimentada pelos filhos das famílias de classe média e alta e outra, bastante restrita e quase ausente, vivenciada pelos filhos de famílias oriundas das classes mais pobres.
E
Para a corrente classista, entender a juventude como um fenômeno unívoco, independente das clivagens sociais, é uma tentativa de manipulação da realidade que resulta em análises carica-turais do fenômeno ao não considerar as diferentes oportunidades vivenciadas pelos jovens de distintas classes sociais.