“O Século XXI apresenta [...] um cenário profundamente contraditório e agudamente críti...

“O Século XXI apresenta [...] um cenário profundamente contraditório e agudamente crítico: se o trabalho ainda é central para a criação do valor – reiterando seu sentido de perenidade – estampa, em patamares assustadores, seu traço de superfluidade, da qual são exemplos os precarizados, flexibilizados, temporários, além do enorme exército de desempregados e desempregadas que se esparramam pelo mundo” (ANTUNES, Ricardo. Século XXI: nova era da precarização estrutural do trabalho? In: Seminário Nacional de Saúde Mental e Trabalho - São Paulo, 28 e 29 de novembro de 2008).

Diversos cientistas sociais contemporâneos apontam para as mutações ocorridas no mundo do trabalho na era da mundialização do capital. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, NÃO é correto afirmar que:

A
A classe trabalhadora está em vias de desaparição e, ontologicamente, perdeu o sentido estruturante a ela atribuída por Karl Marx.
B
O proletariado vem diminuindo com a reestruturação produtiva do capital, dando lugar a formas desregulamentadas de trabalho, reduzindo fortemente o conjunto de trabalhadores estáveis que se estruturavam por meio de empregos formais.
C
Para se compreender a nova forma de ser do trabalho da classe trabalhadora hoje, é preciso partir de uma concepção de trabalhador mais ampla que a do proletariado industrial produtivo dos séculos passados.
D
A atual fase de mundialização do capital caracteriza-se pelo desemprego estrutural, pela redução e precarização das condições de trabalho.
E
Com a retração do binômio taylorismo/fordismo, vem ocorrendo uma redução do proletariado industrial, fabril, tradicional, manual, estável e especializado.