A ciência social, no século XIX, orientava-se por uma
concepção naturalista de ciência. Por essa razão, disseminouse
idéias a respeito das raças e suas diferenças, que
encontraram nos modelos evolucionistas e neodarwinistas
produzidos na Europa e nos Estados Unidos da América o
fundamento científico para a sua legitimação. No entanto, os
intelectuais brasileiros entre os anos de 1870 e 1930 não se
deixaram influenciar por essas idéias ou teorias.