O uso racional dos medicamentos só é conseguido com o diagnóstico preciso da enfermidade que acomete o animal e o conhecimento do medicamento, seu uso e efeito no organismo. Dessa forma, é correto afirmar que:
os medicamentos antifúngicos podem ser classificados como de uso tópico e/ou sistêmico, sendo os principais agentes químicos usados como antifúngicos em Medicina Veterinária os: Fosfomicinas, Lincosamidas, Bacitracinas e Aminoglicosídios.
as substâncias empregadas com frequência na prática clínica com a finalidade de se obter a diurese são a glicose e o Isofluorano, ambos sendo filtrados livremente pelos glomérulos e permanecendo na luz tubular em concentração elevada devido à limitação na sua absorção tubular (glicose) ou por ser farmacologicamente inativo (isofluorano).
as afecções do sistema respiratório possuem variada etiologia, podendo ser de origem infecciosa, parasitária, alérgica ou multifatorial, sendo fundamental, para o êxito do tratamento, o diagnóstico correto, combatendo primariamente o agente agressor. Dessa forma, alguns medicamentos podem ser utilizados no tratamento de afecções do sistema respiratório, como broncodilatadores e antiinflamatórios.
as arritmias, decorrentes de alteração na origem do impulso cardíaco, na condução do mesmo ou por associação de ambos os fenômenos, são difíceis de serem identificados com relação ao seu significado ou fator desencadeante, porém, em casos de prevenção do comprometimento hemodinâmico ou morte súbita pela presença de arritmias severas, podem ser tratados com antiarrítmicos, medicamentos capazes de controlar e/ou suprimir arritmias, tais como: Quinidina, Propranolol e Furosemida.
em casos de hemorragias, que podem ocorrer por diversos fatores, exceto por deficiência de vitamina K, podem ser utilizados os chamados hemostáticos tópicos (ou locais) ou sistêmicos (ou gerais), que incluem medicamentos e/ou procedimentos úteis para o estancamento da hemorragia, uma vez que pode ocorrer devido a acidentes; procedimentos cirúrgicos; alterações ou deficiência de plaquetas; deficiência de fatores de coagulação sanguínea; doenças hepáticas e intoxicações por agentes anticoagulantes.