Sobre a anatomia do sistema genital feminino, assinale a alternativa INCORRETA.
O mesovário distal e o mesossalpinge se fundem para criar uma bolsa dentro da qual o ovário se projeta e fica retido. Em cadelas, essas pregas contêm grande quantidade de gordura, encobrindo o ovário, que é uma estrutura firme, achatada e elipsoidal. Seus contornos são obviamente menos regulares nas fases do ciclo estral em que grandes folículos ou corpos lúteos estão presentes.
Na égua, a vagina tem o mesmo comprimento que o corpo do útero. Situa-se ventral ao reto, dorsal à bexiga urinária e à uretra e em contato lateral com a parede pélvica. Apesar de ser largamente retroperitoneal, a extensão da cobertura depende do grau de preenchimento da bexiga e do reto.
Na vaca, a tuba uterina é bem comprida, mas seu caminho tortuoso une seu início e sua terminação. O infundíbulo de parede fina se encontra sobre a face lateral do ovário na margem livre da mesossalpinge. A parte seguinte da tuba, mais estreita, se enrola na parede lateral da bolsa ovárica para alcançar a ponta do corno uterino. Divide-se em ampola e istmo, mas a distinção só é evidente em determinados estágios do ciclo.
Em ruminantes, o útero é constituído por um corpo relativamente longo, seguido por dois cornos divergentes, afilados, enrolados ventralmente sobre si mesmos. As sinuosidades marcantes dos cornos não são constantes, mas resultam da estimulação da musculatura do órgão e do ligamento largo. O estímulo é fornecido pelo manuseio, o que explica por que o formato do útero parece se tornar mais definido e sua consistência mais firme no curso de um exame retal.
O útero da porca é distinto pelo seu corpo curto e cornos longos em forma de alças intestinais. No estado não gravídico, cada corno mede aproximadamente 1 m de comprimento e, como está suspenso por um ligamento largo bastante generoso, apresenta liberdade de posicionamento, relações e arranjo, embora não atinja o assoalho abdominal. Algumas partes se misturam às alças do intestino delgado e podem ser confundidas.