A técnica conhecida como ovariosalpingohisterectomia (OSH) em cadelas é a cirurgia mais frequentemente realizada na prática clínica veterinária. Sobre a OSH, é correto afirmar:
Não há evidências dos benefícios da OSH como terapia auxiliar nos casos de neoplasia mamária, de hiperplasia mamária, de diabetes, epilepsia, distúrbios comportamentais, hiperplasia vaginal e pseudociese.
Síndrome do ovário remanescente, piometra de coto uterino, hidronefrose e hidroureter, infecções, formações de granulomas e tratos fistulosos são complicações que podem ocorrer pós OSH.
A OSH tradicional (por laparotomia) em linha média é uma cirurgia de castração mais rápida e limpa, com menor manipulação de equipamentos, e, por consequência, um retorno cirúrgico e pós-operatório melhor.
A técnica da castração com gancho é uma das cirurgias do tipo de mini-invasão e prevê uma pequena incisão no animal, de 2 a 3 centímetros. Neste método há maior possibilidade de traumas e complicações, como evisceração.
A técnica convencional por laparotomia (sem utilização do gancho) é ideal para mutirões de castração, já que tem uma incisão menor, apresentando assim menos risco de complicações pós-operatórias.