Por erisipela suína entende-se uma doença infecciosa, produzida por bactérias erisipeloides, de evolução quase sempre aguda, que apresenta áreas cutâneas vermelhas e sobressalentes, típicas na pele dos suínos. Sobre a patogenia da erisipela suína, é correto afirmar que:
A infecção é ascendente, pela via galactogênica e, mais raramente, através de ferimentos do mamilo ou da pele do úbere.
Os microrganismos, ingeridos por via oral, são mortos no estômago, liberando no intestino endotoxinas termolábeis, absorvidas por via linfática e sanguínea.
Os agentes enteropatogênicos multiplicam-se nas porções posteriores do trato respiratório, alcançando concentrações que chegam a ser até mais de mil vezes maior do que a inicial.
Em animais totalmente sensíveis, a doença desenvolve-se como uma septicemia pura, após a entrada das bactérias erisipeloides virulentas, na corrente sanguínea, através do trato gastrointestinal.
O útero e a mama dos animais gestantes constituem um meio especialmente favorável para a multiplicação da bactéria, sendo que as toxinas formadas por elas possuem um papel decisivo ao aborto.