Os glicosídeos cardíacos, também denominados digitálicos, são medicamentos utilizados no tratamento de arritmias e de insuficiência cardíaca. A digitoxina é recomendada para cães, sendo que a dose varia de acordo com o porte do animal. Sobre o mecanismo de ação da digitoxina para tratamento de insuficiência cardíaca nessa espécie, assinalar a alternativa CORRETA:
Na administração via oral, na apresentação de comprimidos, a absorção é da ordem de 20%, e, por outro lado, por via intramuscular, a absorção é rápida e regular, além de ser menos dolorosa.
Atua como estimuladores da vasoconstrição periférica, inibindo a ação da angiotensina II, a reabsorção de sódio e água e a produção e a liberação de aldosterona, sendo muito utilizada no tratamento das arritmias em cães.
Atua como inibidores da anidrase carbônica, diuréticos osmóticos e diuréticos poupadores de potássio, sendo que a eficácia depende do mecanismo e do local de ação, pois o alvo molecular da maioria desses medicamentos são os canais ou os transportadores iônicos presentes na musculatura cardíaca.
Devido à ação inibitória da enzima Na+K+ATPase, ocorre a diminuição da troca de Na+ por K+, fato que induz o aumento do Na+ intracelular, que, em excesso, é trocado por íons Ca++, ou seja, promovendo aumento do influxo de Ca++ para o interior da célula, resultando no aumento da contração do músculo cardíaco.
Os íons são reabsorvidos por meio das bombas de Na+K+ATPase, dos canais para K+ e do cotransportador de Na+Cl-. No miocárdio, a digitoxina inibe os canais para Ca2+ regulados pelo paratormônio, agindo diretamente na insuficiência cardíaca.