A principal função dos carboidratos (CHO) é ser fonte de energia para os animais. No caso dos ruminantes, a maior parte da digestão ocorre no rúmen, apesar de que, dependendo dos ingredientes da dieta, digestão de porção considerável de CHOs pode ocorrer pós-ruminalmente. Sobre a digestão e metabolismo dos CHOs em ruminantes, é correto afirmar que:
A digestibilidade do carboidrato no rúmen inicia-se pela quebra das moléculas complexas como celulose, hemicelulose e pectina em cadeias mais curtas, que podem ser oligossacarídeos mas, principalmente, dissacarídeos como a celobiose, maltose, xilobiose ou mesmo em açúcares simples.
O metano possui alto valor energético e representa perdas para o animal causado pela fermentação dos carboidratos. É formado principalmente pela oxidação de dióxido de carbono originado da conversão de piruvato em propionato.
A principal via de fermentação das hexoses é a fosforilação oxidativa ou ciclo de Krebs, em que são gastos 4 mols de ATP e dois mols de NADH para fermentar cada mol de hexose.
No intestino delgado dos ruminantes, chegam os carboidratos que não foram fermentados no rúmen, principalmente celulose e hemicelulose. Assim como no rúmen, estes carboidratos são fermentados pela população bacteriana presente neste órgão originando ácidos graxos voláteis.
A Acetil-Coenzima A é o composto intermediário através do qual passam todos os carboidratos antes de se transformarem em dióxido de carbono, ácidos graxos voláteis e metano.