A dor torácica aguda é uma das causas mais frequentes de atendimento nos serviços de emergência, sendo o principal sintoma em paciente com síndrome coronariana aguda (SCA). De acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) sem Supradesnível do Segmento ST, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo.
( ) A elevação dos níveis de troponina pode ser secundária à isquemia miocárdica, mas também pode ocorrer em outras situações clínicas secundárias a causas cardíacas (miocardite, arritmias, insuficiência cardíaca descompensada) ou extracardíacas (choque, anemia grave, sepse e hipóxia).
( ) O IAM tipo II caracteriza-se pelo IAM secundário à isquemia por desequilíbrio de oferta/demanda de oxigênio pelo miocárdio, não relacionado diretamente à aterotrombose coronariana.
( ) O ECG de 12 derivações é a primeira ferramenta diagnóstica no manejo de pacientes com SCA suspeita, devendo ser realizado e interpretado no atendimento pré-hospitalar ou em até 10 minutos após a admissão hospitalar. Um ECG normal pode ocorrer mesmo na vigência da oclusão da artéria circunflexa ou da coronária direita; dessa forma, recomenda-se após 30 a 60 minutos a realização do ECG adicional das derivações V3R, V4R, V7, V8 e V9.
( ) As troponinas têm reconhecido valor na avaliação de pacientes com alterações isquêmicas no ECG ou com clínica sugestiva de dor anginosa, podendo permanecer elevadas por até 7 dias depois do IAM.
( ) A administração de oxigenoterapia suplementar em pacientes com IAM está indicada quando o paciente apresentar hipóxia com SpO2 < 90% ou sinais clínicos de desconforto respiratório.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
V – V – V – F – F.
V – F – F – V – V.
F – V – F – F – V.
F – F – V – V – V.
V – V – F – V – V.