Texto I
O lobo e o cordeiro
Estava um Lobo bebendo água num ribeiro, quando avistou um Cordeiro que também bebia da mesma água, um pouco mais abaixo. Mal viu o Cordeiro, o Lobo foi falar com ele de cara feia, mostrando os dentes.
– Como tem a ousadia de turvar a água onde eu estou bebendo?
Respondeu o cordeiro humildemente:
– Eu estou bebendo mais abaixo, por isso não posso turvar a água que você bebe.
Ainda respondes, insolente! – retorquiu o lobo cada vez mais colérico. – Já há seis meses o teu pai me fez o mesmo.
Respondeu o Cordeiro:
– Nesse tempo, senhor, ainda eu não era nascido, não tenho culpa.
Sim, tens – replicou o Lobo –, que estragaste todo o pasto do meu campo.
Mas isso não pode ser – disse o Cordeiro –, porque ainda não tenho dentes.
O Lobo, sem mais uma palavra, saltou sobre ele e logo o degolou e comeu.
Fonte: https://www.culturagenial.com/melhores-fabulas-com-moral/. Acesso em: 20 mar. 2024.
O Texto II estabelece uma relação direta com o Texto I. Com base nessa relação de semelhança, é possível concluir que:
o Texto II leva a uma conclusão ou moral bastante diferente da estabelecida no Texto I
o Texto I apresenta as causas para o Texto II que, por sua vez, indica consequências
o Texto I leva a um desfecho mais otimista que o observado no Texto II
o Texto II destaca o valor da verdade, assim como o Texto I