Para Silva & Henrique (2021, p. 27), “a síndrome do imobilismo é conceituada com um descondicionamento ou redução da capacidade funcional de todos os sistemas do organismo, em decorrência de um período prolongado de imobilização no leito”. Portanto, o tempo de repouso prolongado poderá acarretar contraturas e limitações secundárias, dificultando, assim, a mobilidade, o autocuidado, dentre outras. Sobre as orientações do terapeuta ocupacional em relação às adaptações realizadas no quarto das pessoas restritas ao leito, assinale a afirmativa correta.
A cama não pode ser muito alta, pois poderá dificultar a transferência independente, se for o caso, ou auxiliada do paciente, ao realizar as transferências da cama para a cadeira ou vice e versa.
A luminosidade do quarto deverá estar adequada, com uso de lâmpadas amarelas, que proporcionam um maior conforto e sensação de tranquilidade, permitindo, assim, que o paciente tenha um sono tranquilo.
É permitido que o quarto tenha muitos móveis desde que eles possuam a altura adequada, com as quinas arredondadas; todos os materiais necessários para os cuidados do paciente devem ficar próximos à cama.
Camas ideais são as que permanecem fixas, sem regulagem no encosto, facilitando a realização das transferências do leito para a cadeira de rodas e de procedimentos específicos que realizam as trocas de decúbito.