De acordo com as Diretrizes da American Heart Association (AHA) (2020), para ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e atendimento cardiovascular de emergência (ACE), crianças diagnosticadas com miocardite aguda que apresentam arritmias possuem risco alto para parada cardiorrespiratória. O enfermeiro diante de uma emergência pediátrica cardiológica, busca manter criança com vias aéreas pérvias, considera administração de oxigênio, monitorização cardíaca, oximetria, acesso venoso ou intraósseo e eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações e deve ser capaz de identificar alterações e intervir adequadamente.
Assinale a sentença que traz a alternativa CORRETA com relação a identificação da taquiarritmia e sua conduta, considerando o algoritmo da AHA 2020 para taquicardia com pulso em pediatria.
Se onda P anormais, com frequência cardíaca superior a 220 batimentos por minuto, em bebês, avalie ECG de 15 derivações/monitor e verifique comprometimento cardiopulmonar (estado mental alterado agudamente e sinais de choque).
Se não há comprometimento cardiopulmonar e o complexo QRS é maior que 0,09 segundos (largo), estamos diante de possível taquicardia supraventricular, devendo considerar manobra vaso.
Se há comprometimento cardiopulmonar e o complexo QRS tem duração superior a 0,09 segundos, ou seja, taquicardia de complexo largo, estamos diante de possível taquicardia ventricular, devendo considerar cardioversão sincronizada.
Ao considerar a aplicação da cardioversão sincronizada no tratamento da taquicardia em criança instável hemodinamicamente, recomenda-se iniciar com 1 a 2 joules por quilograma e se ineficaz a carga deve ser aumentada para 4 joules por quilograma de peso.