Muitas vezes, práticas de violência são banalizadas ou não são reconhecidas como tal. Não só as crianças trazem para a escola marcas da violência vivida no cotidiano, como também os adultos que trabalham com elas são portadores de atitudes violentas, quando dissimulam comportamentos e atitudes como se não fossem violentas. Como uma prática de ação educativa poderá trabalhar na contramão da banalização da violência no cotidiano escolar?
Reconhecendo que os professores regentes que atuam diretamente com as crianças são protagonistas responsáveis pela construção de uma cultura de paz na escola.
Criando situações de violência para que a criança possa aprender a lidar com sua agressividade, medos e frustrações.
Enfrentando a violência na escola, superando modelos punitivos, autoritários e segregadores que dirimem qualquer possibilidade do diálogo e da escuta.
Promovendo prát icas educat ivas que conscientizem as famílias, as principais responsáveis pela perpetuação da cultura de violência na escola
Considerando a prática de violência como processo de rotinização escolar, e evitando o diálogo para não valorizar esta prática no cotidiano.