Diferentes abordagens de planejamento estratégico orientado ao setor público foram desenvolvidas nos últimos anos, tais como: planejamento normativo tradicional (PNT), planejamento estratégico situacional (PES), prospectiva estratégica foresight, metodologia da Global Business Network e planejamento não euclidiano.
Diferentemente do PES, no PNT, segundo o(a)
autor do planejamento, o sujeito é parte do objeto planejado, pois ele se encontra no contexto do plano e tem interesses e posições, em vez de existir um sujeito que planeja um objeto, e uma separação entre quem planeja e quem faz.
perspectiva sobre o futuro, trabalha-se com um conjunto de apostas, a partir da explicação situacional dos atores sociais, em vez de se projetar o futuro, a partir de um diagnóstico supostamente objetivo do passado.
previsibilidade, assume-se a incerteza, em vez de se adotar um posicionamento determinístico, no qual a realidade pode ser transformada por meio de predições únicas.
explicação e compreensão de processos sociais, busca-se descobrir as leis que regem o sistema, em vez de se considerar que toda a explicação é situacional, feita a partir da visão particular de cada ator.
organização do plano, faz-se o planejamento a partir dos problemas políticos a serem enfrentados, em vez de o plano ser organizado por setores, embasado apenas no cálculo técnico.