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Uma nova cortina de ferro? Os conflitos Rússia-Ucrânia e Israel-Hamas exacerbaram as po...

Uma nova cortina de ferro?


Os conflitos Rússia-Ucrânia e Israel-Hamas exacerbaram as posições geopolíticas das grandes potências, o que aumentou a percepção de uma oposição entre o Ocidente, de um lado, e a Rússia e a China, de outro, como assinala o analista Ulrich Speck, para quem a guerra em Gaza está gerando um esclarecimento geopolítico, como já aconteceu no caso da Ucrânia, em que os países precisaram se posicionar. No Oriente Médio, eclodiu mais um conflito que impulsionou a polarização entre as democracias ocidentais e o campo autoritário da Rússia, China e Irã.


Adaptado de https://www.nytimes.com/2023/10/18/world/europe/biden-israelputin-china.html


As afirmativas a seguir descrevem corretamente posicionamentos econômicos e políticos que contribuem para a polarização citada e para a percepção da emergência de uma nova cortina de ferro, à exceção de uma. Assinale-a.

A

A invasão à Ucrânia é retratada pela Rússia como uma defesa contra a interferência do Ocidente em sua esfera tradicional de influência político-cultural, ao passo que os Estados Unidos a qualificam como uma violação ao direito internacional e à soberania ucraniana.

B

A Rússia e a China condenam o Hamas, que consideram como principal causador da resposta violenta de Israel em relação aos palestinos, e apoiam o isolamento diplomático e comercial do Irã, principal financiador do Hamas na região.

C

A China ambiciona ampliar sua influência no Oriente Médio, por isso posiciona-se como intermediária de uma possível paz entre Israel e Hamas, estando preocupada com a ameaça ao tráfego comercial no Estreito de Ormuz e no Mar Vermelho.

D

Para os Estados Unidos, a Rússia e a China não podem se manifestar a favor da autodeterminação dos palestinos, uma vez que negam esse mesmo direito aos ucranianos, aos tibetanos e aos taiwaneses, entre outros.

E

A China fortalece sua liderança no chamado Sul Global ao questionar a superioridade moral do Ocidente que manifesta posições contraditórias em relação aos conflitos na Ucrânia e em Israel.