No Brasil, filhos de casamentos entre primos têm 4,16 vezes mais risco de nascer com doenças genéticas raras do que os de casamentos entre não parentes. A taxa de casamentos consanguíneos na região Nordeste é até 13 vezes mais alta do que em algumas localidades da região Sul do país, de acordo com um estudo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Júlia Cherem Rodrigues / Revista Pesquisa FAPESP
Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/os-riscos-dos-casamentos-entre-primos-2/. Acesso em: 22 de set. de 2023
Coeficiente médio de consanguinidade entre moradores de algumas cidades brasileiras
Lagoa (PB) | 0,01182 |
Serrinha dos Pintos (RN) | 0,0095 |
Belo Horizonte (MG) | 0,00017 |
Joinville (SC) | 0,00029 |
Fonte: Reis, L. C. et al, International Journal of Medical Reviews 2023 Adaptado.
De acordo com o texto e os dados acima, assinale a alternativa CORRETA.
A cidade que apresenta maior risco de nascimentos de filhos com doenças genéticas raras na população seria Joinville (SC) por haver uma alta probabilidade de ocorrência de duas variações do mesmo gene que poderia causar algum tipo de problema de saúde.
A cidade de Belo Horizonte (MG) tem maior número casamentos entre pessoas não aparentadas e nesse caso o risco de doença genética é maior.
Os estados que apresentam as menores taxas de consanguinidade são PBe RN.
Acidade de Lagoa (PB) apresenta maior risco de ocorrência de doenças genética raras, devido à maior taxa de consanguinidade, aumentando, assim, a probabilidade de ocorrência de duas variações do mesmo gene que poderia causar algum tipo de problema de saúde.
Os estados que apresentam as maiores taxas de consanguinidade são SC e MG.