Adriano é padrinho de um dos filhos de Lineu, e ambos são
funcionários públicos lotados em uma mesma secretaria de
administração que é chefiada por Adriano. Nesse órgão
público, determinado dia, Adriano constatou que Lineu, seu
subordinado, cometera infração no exercício do cargo, mas, em
face da sua relação de compadrio, atuou de forma indulgente,
tendo deixado de responsabilizar Lineu. Nessa situação,
Adriano cometeu o delito de condescendência criminosa.