Uma das justificativas para a aprovação de uma ampla reforma do sistema tributário nacional, especificamente quanto à tributação do consumo de bens e serviços, reside no argumento de que o sistema vigente não seria suficientemente neutro do ponto de vista econômico. Em outras palavras, argumenta-se que o sistema de tributação sobre consumo de bens e serviços no Brasil
seria demasiadamente progressivo, impedindo a realização de investimentos e desincentivando o mérito e o talento individuais.
não seria equitativo, advogando contra a adoção de um modelo de tributação ao estilo do lump sum inglês.
ao discriminar bens e serviços conforme a sua origem ou destino, não contribui com a redução das desigualdades regionais, que consiste em objetivo da República.
ao não prever expressamente a não incidência de tributos sobre as exportações, termina por comprometer a competitividade dos produtos estrangeiros no mercado nacional.
afetaria as decisões alocativas dos agentes econômicos introduzindo ineficiências que resultam em menor bem-estar coletivo.