A disglicemia é a alteração metabólica mais comum na gestação. Estima-se que aproximadamente 16% dos nascidos vivos são gerados por mulheres que tiveram alguma forma de hiperglicemia durante a gravidez. Entre as orientações descritas na Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes, destaca-se:
O diagnóstico de Diabetes Gestacional (DMG) deve ser considerado nas gestantes com glicemia plasmática em jejum de 92 a 125 mg/dL, em qualquer momento da gestação.
Apenas para as gestantes com presença de fatores de risco é recomendado que a investigação diagnóstica do DMG seja feita entre a 24ª e 28ª semana de gestação.
Em mulheres com disglicemia na gestação é recomendada a implementação da terapêutica para controle glicêmico a partir da 28ª semana de gestação.
Na consulta pré-natal de gestantes, sem conhecimento do diagnóstico prévio de DMG ou de antecedentes familiares, não se faz necessário solicitar uma glicemia plasmática de jejum, sendo recomendado a partir da terceira consulta.