A vigilância epidemiológica desempenha um papel crucial no controle de surtos de meningite bacteriana, uma condição de saúde pública com potencial para altas taxas de morbimortalidade. A implementação de estratégias adequadas requer um entendimento aprofundado das características da doença e dos princípios de controle de infecções. Diante do diagnóstico da referida doença, deve-se:
Notificação compulsória e imediatamente todos os casos suspeitos ou confirmados de meningite bacteriana às autoridades de saúde, com subsequente investigação epidemiológica e rastreamento de contatos próximos para avaliação, incluindo a administração de profilaxia antibiótica seletiva conforme o risco de exposição.
Implementar uma campanha de educação e conscientização focada no uso de antibióticos como medida preventiva primária para a população geral, no contexto do surto de meningite bacteriana.
Adotar medidas de controle ambiental, como desinfecção de áreas públicas e promoção de aglomerações, juntamente da triagem de febre e sinais meníngeos em pontos de entrada de instituições de saúde na área do surto.
Promover a vacinação seletiva para grupos de risco e indivíduos não vacinados nas áreas afetadas em resposta imediata, em paralelo com o monitoramento contínuo de padrões de resistência antimicrobiana dos agentes causadores identificados no surto.
Estabelecer protocolos rigorosos de isolamento de contato para todos os pacientes com diagnóstico confirmado de meningite bacteriana, acompanhado de vigilância ativa para identificar novos casos e rastreamento de contatos, ajustando as medidas conforme a identificação do agente etiológico específico.