A assistência de enfermagem a pacientes com doenças respiratórias crônicas, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), envolve uma abordagem multidisciplinar. Segundo a Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD), qual é a estratégia ideal para o manejo de um paciente hospitalizado com exacerbação aguda de DPOC?
Administrar apenas oxigenoterapia suplementar para manter a saturação de oxigênio acima de 95%, sem necessidade de broncodilatadores ou corticosteroides, e monitorar a função pulmonar diariamente.
Iniciar com oxigenoterapia suplementar para manter uma saturação de oxigênio entre 88-92%, administrar broncodilatadores de curta duração por via inalatória, associar corticosteroides sistêmicos para reduzir a inflamação, e considerar o uso de antibióticos se houver suspeita de infecção bacteriana, além de monitorar os gases arteriais e ajustar o tratamento conforme a resposta clínica.
Iniciar tratamento com antibióticos de amplo espectro para todos os pacientes com DPOC exacerbada, independentemente da presença de sinais de infecção, e evitar o uso de corticosteroides para minimizar os efeitos colaterais.
Prescrever repouso absoluto no leito e evitar qualquer tipo de fisioterapia respiratória para prevenir a fadiga respiratória, e administrar oxigenoterapia de alta concentração contínua.
Utilizar apenas broncodilatadores de longa duração para manter a permeabilidade das vias aéreas, sem necessidade de monitoramento dos gases arteriais, e evitar a administração de oxigenoterapia para prevenir a hipercapnia.