A parada cardiorrespiratória (PCR) permanece como uma das emergências cardiovasculares de grande prevalência e com elevada morbimortalidade. O protocolo para o atendimento de uma PCR segue uma sequência lógica e fundamentada de condutas que melhoram as taxas de reversibilidade do processo inicial que desencadeou o evento. Sobre as recomendações das diretrizes de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), considere as afirmações abaixo.
I - Em PCR em assistolia ou atividade elétrica sem pulso (AESP), é recomendado o uso de vasopressor, adrenalina ou noradrenalina na dose de 1 mg a cada 3 a 5 minutos, com o objetivo de aumentar o fluxo sanguíneo cerebral e miocárdico.
II - A vasopressina não é mais indicada como droga vasopressora na PCR.
III - Amiodarona pode ser administrada por, pelo menos, 24 horas após o retorno da circulação espontânea (RCE); a dose é de 900 mg em 24 horas (360 mg nas primeiras seis horas e, então, 540 mg por 18 horas).
IV - Pressão expiratória final de dióxido de carbono (PETCO2) <10 mmHg indica a necessidade de melhora na qualidade da RCP; persistindo após 20 minutos, existe relação direta com mau prognóstico e baixa probabilidade de RCE.
V - Nos ritmos não chocáveis, a dose inicial de lidocaína recomendada é de 1,0 a 1,5 mg/kg, podendo ser administrada por via intravenosa ou intraóssea; não se recomenda o uso via tubo endotraqueal.
Quais estão corretas?
Apenas I e II.
Apenas III e IV.
Apenas III e V.
Apenas I, II e V.
Apenas II, III e IV.