A bronquiolite viral aguda (BVA) é uma doença respiratória comum que afeta predominantemente lactentes e crianças pequenas. A prevalência da bronquiolite é significativa, com aproximadamente 30 milhões de casos relatados anualmente. Além disso, a gravidade da doença leva a mais de 3 milhões de hospitalizações a cada ano, colocando uma carga substancial sobre os sistemas de saúde (Pinheiro et al. , 2024). Sobre a BVA, assinale a alternativa CORRETA.
Fonte: DIRETRIZES PARA O MANEJO DA INFECÇÃO CAUSADA PELO VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR) – 2017. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Diretrizes_manejo_infeccao_causada_VSR2017.pdf Abordagens clínicas da bronquiolite aguda no âmbito atual pediátrico Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67276/47915
A primeira infecção confere imunidade completa à criança. O pico de incidência da doença acontece após o primeiro ano de idade e não existe vacina aprovada pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária que previne bronquiolite em bebês.
Apesar de o diagnóstico da bronquiolite ser principalmente clínico, saber a etiologia da infecção respiratória é rotineiramente importante.
O principal agente etiológico é o vírus sincicial respiratório (VSR). Seu tempo de sobrevida nas mãos é de menos de uma hora; no entanto, em superfícies duras e não porosas (como, por exemplo, o estetoscópio), pode durar várias horas, o que aumenta o risco de transmissão.
A profilaxia com o palivizumabe induz imunização ativa e protege prematuros, cardiopatas e broncodisplásicos, sendo eficaz para a prevenção de formas graves e internações em Unidade de Terapia Intensiva.
A doença não é sazonal e clinicamente inicia-se por uma fase de coriza, com ou sem febre, progredindo nos dias seguintes para o trato respiratório inferior. Surgem sibilos, crepitações, aumento do tempo expiratório, tosse e sinais de dificuldade respiratória.