É uma preocupação recorrente com pacientes em UTI a elevação da Pressão Intracraniana (PIC), com consequente alteração do fluxo sanguíneo cerebral, avaliado através da Pressão de Perfusão Cerebral. Sobre a atuação e os conhecimentos que o profissional de enfermagem deve possuir em relação ao tema, assinale a alternativa correta.
É sabido que a PIC interfere com o Fluxo Sanguíneo Cerebral (FSC) por ser um determinante da pressão de perfusão cerebral (PPC=PAM-PIC), sendo os valores normais acima de 100 mmHg.
A PIC deve ser mantida abaixo de 30 mmHg por meio de sedação, hiperventilação leve (pCO2 em torno de 20 mmhHg9), em alguns casos é prescrito o manitol em bolus (0,25-1,0 g/kg) para diminuir o volume do cérebro.
A pressão intracraniana pode ser medida diretamente por meio da introdução intracerebral (em um dos ventrículos que contém líquido) de cateteres permeados com fluido ou de fibra óptica ligados a transdutor e conectado a um monitor na cabeceira do paciente, que permita medidas contínuas da PIC e drenagem de Líquido Cefalorraquidiano (LCR).
Em se tratando de monitorização, cabe ao enfermeiro apenas manipular o sistema de monitorização, sob orientação de profissionais médicos, para que se consiga utilizar a disponibilidade da monitoragem para identificação dos níveis pressóricos e das ondas anormais emitidas e registradas graficamente a fim de intervir rápida e efetivamente nos tratamentos que visam diminuir este evento.
A monitorização da PIC é um dos vários métodos aceitos indiscriminadamente como forma para o diagnóstico seguro do aumento da pressão intracraniana, assim como para o tratamento da Hipertensão Intracraniana (HIC) em algumas situações clínicas.