A estratégia AIDPI trata-se de uma nova abordagem da atenção à saúde na infância, desenvolvida originalmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência (UNICEF), caracterizando-se pela consideração simultânea e integrada do conjunto de doenças de maior prevalência na infância, ao invés do enfoque tradicional que busca abordar cada doença isoladamente, como se ela fosse independente das demais doenças que atingem a criança e do contexto em que ela está inserida. Estudos apontam que esta estratégia é uma intervenção de melhoria das condições de saúde na infância nos países em desenvolvimento (Estratégia AIDPI, 1996). O protocolo de atendimento da Estratégia, permite identificar, prevenir casos de risco, avaliar, classificar e tratar, além de encaminhá-lo para serviços de referências.
No que se refere as avaliações, classificações e tratamento definido no protocolo, é correto afirmar que:
o plano B é o tratamento indicado para crianças com desidratação onde a mesma deverá permanecer no serviço de saúde durante um período de 4 horas até a reidratação completa, sendo que após 4 horas reavaliar e classificar a criança quanto o estado de hidratação.
uma criança com tosse, sibilância, frequência respiratória acelerada e tiragem subcostal, deverá com a presença destes sinais ter a classificação imediata de pneumonia grave, segundo orientações normatizadas na Estratégia.
a Pneumonia, Mastoidite, Malária grave ou doença Febril muito Grave, Diarreia persistente grave, são classificações que requerem atenção hospitalar.
as classificações tais como, Pneumonia, Infecção Aguda do Ouvido, disenteria e Anemia requerem consulta de retorno para avaliação respectivamente 2, 3, 5 e 14 dias.
na avaliação da Estratégia, considera-se taquipnéia, para crianças menores de 2 meses, entre 2 meses a menos de 1 ano e entre 1 a menos de 5 anos os valores de respiração respectivamente 60, 40, 50 ou mais incursões respiratórias por minuto.